CASTELO (CARVALHO DE REI)
a magia de uma aldeia
a magia de uma aldeia
Subir ao Castelo, libertar-se e deixar-se guiar pelos sentidos
até ao horizonte do olhar, é uma sensação indescritível que todos os
amarantinos deveriam experimentar. Deambulando por entre os rochedos do seu
cume temos a sensação de pisar solo sagrado, de estarmos mais próximos do céu
que da terra.
Pela sua implantação destacada na paisagem, o local permite-nos um amplo domínio visual, atingindo uma área que vai dos cumes do Marão e do Alvão às longínquas terras do Vale-do-Sousa.
Localizado sensivelmente a meia encosta na serra da Aboboreira, o lugar do Castelo está associado às diversas fases da ocupação humana em território amarantino: bem perto, na Aboboreira, abundam exemplos do megalitismo; da época castreja há vestígios do importante e estratégico “castro” edificado pelos Celtas e, mais tarde, romanizado; ao seu redor desenvolveu-se um importante povoado que, com a edificação de uma ermida, se transformou num importante local de culto.
Nossa Senhora do Castelo teve, ao longo da sua história, uma importante romaria que congregava a população de muitos locais próximos e longínquos, conforme atestam as Memórias Paroquiais de 1758. O seu culto está associado a uma lenda que refere o aparecimento de Nossa Senhora numa pequena queda de água existente no local.
A capela foi recentemente remodelada, restando da antiga estrutura apenas o campanário e a pia baptismal que serve agora de base a um fontanário. A bica do mesmo parece tratar-se de uma estela funerária, atribuível ao período romano e terá, segundo informação local, uma inscrição na parte de trás. Também do período romano, encontra-se no Museu Municipal Amadeo de Souza-Cardoso, uma ara consagrada a Júpiter Óptimo Máximo, encontrada no local. Esta sacralidade pagã parece ter sobrevivido ao Cristianismo, mantendo-se viva nas procissões ou clamores que todos os anos se realizam no primeiro domingo de Julho.
Por último, o Castelo fica próximo de Chãos de Infesta onde se crê existirem três necrópoles distanciadas entre si no tempo por alguns milénios. É provável que haja alguma relação entre estes dois sítios, que só seria possível averiguar através de uma investigação mais intensiva que incluísse também algumas campanhas de escavações arqueológicas.
Castelo - Carvalho de Rei |
Pela sua implantação destacada na paisagem, o local permite-nos um amplo domínio visual, atingindo uma área que vai dos cumes do Marão e do Alvão às longínquas terras do Vale-do-Sousa.
Gondar - Amarante |
Localizado sensivelmente a meia encosta na serra da Aboboreira, o lugar do Castelo está associado às diversas fases da ocupação humana em território amarantino: bem perto, na Aboboreira, abundam exemplos do megalitismo; da época castreja há vestígios do importante e estratégico “castro” edificado pelos Celtas e, mais tarde, romanizado; ao seu redor desenvolveu-se um importante povoado que, com a edificação de uma ermida, se transformou num importante local de culto.
Nossa Senhora do Castelo teve, ao longo da sua história, uma importante romaria que congregava a população de muitos locais próximos e longínquos, conforme atestam as Memórias Paroquiais de 1758. O seu culto está associado a uma lenda que refere o aparecimento de Nossa Senhora numa pequena queda de água existente no local.
Capela de Nossa Senhora do Castelo |
A capela foi recentemente remodelada, restando da antiga estrutura apenas o campanário e a pia baptismal que serve agora de base a um fontanário. A bica do mesmo parece tratar-se de uma estela funerária, atribuível ao período romano e terá, segundo informação local, uma inscrição na parte de trás. Também do período romano, encontra-se no Museu Municipal Amadeo de Souza-Cardoso, uma ara consagrada a Júpiter Óptimo Máximo, encontrada no local. Esta sacralidade pagã parece ter sobrevivido ao Cristianismo, mantendo-se viva nas procissões ou clamores que todos os anos se realizam no primeiro domingo de Julho.
Por último, o Castelo fica próximo de Chãos de Infesta onde se crê existirem três necrópoles distanciadas entre si no tempo por alguns milénios. É provável que haja alguma relação entre estes dois sítios, que só seria possível averiguar através de uma investigação mais intensiva que incluísse também algumas campanhas de escavações arqueológicas.
Miguel Moreira
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